quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O Dia em que te esqueci...


Hoje, eu e a minha querida e chata companheira de casa xD, passámos pela prateleira dedicada aos livros num supermercado e não resistimos a comprar o novo livro da autora Margarida Rebelo Pinto, intitulado "O Dia em que te esqueci".
Li alguns excertos do livro e fiquei preplexa com a intensidade e realidade com que me tocavam. Promete sem dúvida ser um livro que agarra as suas leitoras do principio ao fim, entusiasta, verdadeiro e um espelho de sentimentos comuns...
Como a escritora recomenda "Para todas as mulheres que viveram um grande amor. A todos os homens que o perderam!"
Vou deixar aqui algumas passagens do livro, espero que gostem...

"Quando amamos alguém, não perdemos só a cabeça, perdemos também o nosso coração. Ele salta para fora do peito e depois, quando volta, já não é o mesmo, é outro, com cicatrizes novas. E outras vezes não volta. Fica do outro lado da vida, na vida de quem não quis ficar ao nosso lado."

"Escrevo-te para te dizer que me vou casar. (...) Também é bom não esquecer que faz hoje quatro meses que me fizeste o mesmo anúncio, não por escrito mas de viva voz, deitado na minha cama, sob o peso leve do meu corpo, depois de uma noite em branco em que o prazer e o amor se fundiram na mais bela das formas. Esse facto não representaria qualquer perigo se tu me amasses, ou se eu não te amasse. (...) perguntei-te se te casavas por pena dela, com medo de ficar sozinho ou porque pensavas que já não podias escapar, respondeste, enquanto me abraçavas: «É uma coisa que tenho de fazer, preciso de sentir que estou a andar para a frente, ainda que depois não o faça.»"

"Amar sem esperar reciprocidade é uma doença silenciosa e traiçoeira como o cancro; quando damos por isso, o mal causado já se espalhou de tal forma que não é possivel escapar."

"O homem que me amou a seguir a ti mudou a sua vida por mim em quinze dias, prometeu-me amor eterno, e eu, muito estúpida, inebriada com tanto heroismo, convenci-me de que estava apaixonada por ele."

"É a última vez que choro por ti, pensei eu nessa tarde cheia de sol enquanto conduzia lentamente no regresso a casa. Não foi assim, porque depois disso, quando deixei que voltasses a invadir o meu coração, chorei não por ti, mas por mim e por ter sido tão estúpida."